Riscos Físicos

Temperaturas extremas

Calor

 Mecanismos de regulação calórica
Os mecanismos de regulação calórica interna do corpo humano tratam de manter no corpo uma temperatura constante de 37°C. A pele e os tecidos subcutâneos são mantidos em uma temperatura constante pelo sangue circulante. A temperatura do sangue se deve ao calor proveniente da energia liberada pelas células quando estas queimam o alimento (um processo que requer um suprimento constante de alimento e oxigênio). O excesso é eliminado, sendo normal que o corpo perca constantemente calor através dos pulmões e da pele.
No caso de exposição ao calor ambiental excessivo, o organismo produz mais calor e utiliza esses mecanismos de regulação para perder mais calor e manter constante a sua temperatura. Em primeiro lugar, se produz dilatação dos vasos sanguíneos da pele e dos tecido subcutâneos e se desvia parte importante do fluxo sanguíneo para essas regiões superficiais. Há um aumento concomitante do volume sanguíneo circulante devido a contração do baço e diluição do sangue circulante com líquidos extraídos de outros tecidos. Esses ajustes circulatórios favorecem o transporte de calor do centro do organismo até a superfície. Simultaneamente, se ativam as glândulas sudoríporas, derramando líquido sobre a pele (suor) para eliminar calor por evaporação.
Exposição Ocupacional
Os efeitos da sobrecarga térmica (ou estresse térmico), que um trabalhador está submetido em uma área de trabalho quente, dependem de fatores ambientais e de características individuais do trabalhador, tais como idade, peso e, condicionamento físico, especialmente do aparelho cárdio-circulatório. Entre os fatores ambientais devem ser considerados a temperatura, a umidade, o calor radiante (sol, fornos) e a velocidade do ar.
As ocupações com maior risco de exposição ao calor incluem os cozinheiros, padeiros, fundidores de metais, fabricantes de vidros, mineiros, entre outros. Os riscos aumentam com a umidade elevada, que diminui o efeito refrescante da sudorese, e com o esforço físico prolongado, que aumenta a quantidade de calor produzido pelos músculos.
A exposição prolongada ao calor excessivo pode causar um aumento da irritabilidade, fraqueza, depressão, ansiedade e incapacidade para concentrar-se. Nos casos mais graves, pode ocorrer alterações físicas tais como desidratação, erupção (vesículas roxas na área afetada da pele) e câimbras (espasmos e dor nos músculos do abdômen e das extremidades).
Esgotamento por calor
Ocorre quando a perda contínua de fluidos, através da transpiração, não é compensada pela ingestão de líquidos e sais. O trabalhador continua transpirando em profusão mas apresenta palidez, fraqueza, dor de cabeça, tonturas e náuseas. A temperatura corporal se apresenta normal ou ligeiramente elevada e a pele torna-se úmida, fria e pálida ou avermelhada.
Intermação ou hipertermia
A intermação ou hipertermia é a ocorrência mais grave na exposição ocupacional ao calor e decorre da falha do mecanismo interno do organismo para regular sua temperatura interna. A transpiração cessa e o organismo perde a capacidade de liberar o excesso de calor. A temperatura corporal aumenta para 41°C ou mais e a pele torna-se seca, quente e vermelha ou azulada. Os sintomas incluem dor de cabeça, náuseas, confusão mental, delírio, perda da consciência, convulsões, coma e, se não tratada oportunamente, pode até levar a morte.
Limites de tolerância ao calor
No caso de exposição excessiva ao calor, os limites são aqueles constantes do Anexo nº 3 da NR-15 da Portaria 3214/78. Em geral, é necessário a implementação de procedimentos para uma adequada rehidratação e reposição salina, através da ingestão de sal e água. Vestimentas adequadas devem ser utilizadas. A reposição de líquido e sais perdidos pelo suor pode ser realizada pela ingestão de bebidas e alimentos levemente salgados. A pele deve ser refrescada com água fria.

Frio

Mecanismos de regulação
Quando o corpo está exposto ao frio ocorre o oposto do que ocorre em situações de calor excessivo. Os vasos sanguíneos periféricos (pele e extremidades) se contraem para reduzir a perda de calor no ambiente, o que resulta numa queda brusca da temperatura da pele, dos dedos das mãos e dos pés, das orelhas e do nariz. Dessa forma, mais sangue é enviado para os órgãos vitais como o coração e o cérebro.
Exposição ocupacional
As ocupações com maior risco de exposição ao frio são os trabalhadores em câmaras frigoríficas, trabalhos à céu aberto no clima frio, nos serviços de refrigeração, entre outros. Quando há congelamento dos tecidos, em torno da temperatura de –1°C, ocorre alteração da estrutura celular e necrose dos tecidos. O primeiro sinal de lesão por frio é uma sensação aguda de pontada, adormecimento e anestesia dos tecidos atingidos. A necrose por frio pode produzir desde uma lesão superficial com mudança da cor da pele, anestesia transitória, até o congelamento de tecidos profundos com isquemia persistente, trombose, cianose profunda e gangrena.
Lesões causadas pelo frio
· Hipotermia: todo o corpo esfria até uma temperatura potencialmente perigosa. Atinge principalmente as pessoas muito idosas ou muito jovens expostas ao ar frio (ventos) ou imersão em água fria. Os sintomas são graduais e sutis, ocorrendo movimentos lentos e desordenados, confusão mental, alucinações, perda da consciência e morte por parada cardíaca e respiratória.
· Geladura (congelamento parcial): partes da pele congelam, sofrem lesões superficiais mas não são lesadas de modo permanente. As áreas congeladas da pele ficam brancas e firmes e, em seguida, edemaciadas (inchadas) e dolorosas. Posteriormente, a pele pode descamar, como ocorre nos casos de queimadura solar.
· Congelamento: alguns tecidos do corpo são realmente destruídos. As mãos e pés expostos são as partes mais vulneráveis. A lesão causada pelo congelamento é conseqüência da diminuição do fluxo sangüíneo e da formação de cristais de gelo nos tecidos. No congelamento, a pele fica hiperemiada (vermelha), edemaciada (inchada) e dolorosa e, em seguida, preta. As células nas áreas congeladas morrem. Dependendo da extensão do congelamento, o tecido afetado pode recuperar-se ou pode gangrenar.

Pressões anormais

 Trabalhos sob condições de alta pressão
Exposição ocupacional
Os trabalhos sob condições de alta pressão (condições hiperbáricas) ocorre em atividades ou operações sob ar comprimido ou em trabalhos submersos (mergulho).

Efeitos tóxicos

A atmosfera contém habitualmente cerca de 20% de oxigênio, sendo que o organismo humano está adaptado para respirar o oxigênio atmosférico a uma pressão em torno de 160mmHg ao nível do mar. A esta pressão, a molécula que transporta o oxigênio aos tecidos, a hemoglobina, encontra-se praticamente saturada (98%). A medida que aumenta a pressão, como a hemoglobina está já saturada, uma quantidade significativa de oxigênio não é consumida e entra em solução física no plasma sanguíneo. Se essa exposição se prolonga pode produzir, a longo prazo, uma intoxicação pelo oxigênio. Os seres humanos, na superfície terrestre, podem respirar 100% de oxigênio de forma contínua durante 24-36 horas sem nenhum risco. Após esse período, sobrevém a intoxicação pelo oxigênio (efeito de Lorrain-Smith). Os sintomas de toxicidade pulmonar são principalmente a dor no peito (retroesternal) e a tosse seca. A pressões superiores a 2 (duas) atmosferas, o oxigênio produz toxicidade cerebral, podendo provocar convulsões. A susceptibilidade a convulsão varia consideravelmente de um indivíduo para outro. A administração de anticonvulsivantes pode evitar as convulsões por oxigênio mas não reduz a lesão cerebral ou da medula espinhal.
Controle médico
É exigido cuidadosa compressão e descompressão, de acordo com as tabelas do Anexo nº 6 da NR-15 da Portaria 3214/78. O trabalho sob condições de alta pressão só é permitido para trabalhadores com mais de 18 (dezoito) e menos de 45 (quarenta e cinco) anos de idade. Antes de cada jornada de trabalho, os trabalhadores deverão ser inspecionados pelo médico, sendo que o trabalhador não poderá sofrer mais de uma compressão num período de 24 horas. A duração do período de trabalho sob ar comprimido não poderá ser superior a 8 horas, em pressões de trabalho de 0 a 1,0 kgf/cm², a 6 horas em pressões de trabalho de 1,1 a 2,5 kgf/cm², e a 4 horas, em pressão de trabalho de 2,6 a 3,4 kgf/cm². Nenhum trabalhador pode ser exposto à pressão superior a 3,4 kgf/cm². Após a descompressão, os trabalhadores são obrigados a permanecer, no mínimo, por duas horas, no local de trabalho, cumprindo um período de observação médica. Como é possível a ocorrência de necrose óssea, especialmente nos ossos longos, é também obrigatória a realização de radiografias de articulações da coxa e do ombro, por ocasião do exame admissional e posteriormente a cada ano.

Trabalhos sob Condições de Baixa Pressão

 Nos trabalhos em grandes altitudes, como no caso dos aeronautas, a medida que se ganha altura sobre o nível do mar a pressão total do ar ambiental e a concentração de oxigênio vão diminuindo gradualmente. O efeito é um menor aporte de oxigênio aos tecidos do corpo humano (hipóxia), sendo que o organismo, em resposta, adota medidas compensatórias de adaptação fisiológica (“aclimatação”), especialmente o aumento da freqüência respiratória. A tolerância à altura varia de um indivíduo para outro e, em geral, a adaptação deve melhorar após 2 a 3 dias de exposição. Todavia, a hipóxia grave pode exercer diversos efeitos nocivos para o organismo humano. O órgão mais sensível à falta de oxigenação é o cérebro e os sintomas mais comuns são a irritabilidade, a diminuição da capacidade motora e sensitiva, alterações do sono, fadiga muscular, hemorragias na retina e, nos casos mais graves, edema cerebral e edema agudo do pulmão.

Radiações

Definição: Radiação é toda energia que se propaga em forma de onda através do espaço. Neste conceito de radiação se inclui a luz visível, a infravermelha, a ultravioleta, as ondas de rádio e televisão, o infra-som, o ultra-som, a eletricidade e os raios X.
Radiações Ionizantes
Radiação ionizante é a radiação eletromagnética com energia suficiente para provocar mudanças nos átomos em que incide (ionização), como é o caso dos raios X, dos raios alfa, beta e gama, e dos materiais radioativos. A radiação é medida em várias unidades diferentes. O roentgen (R) mede a quantidade de radiação no ar. O gray (Gy) é a quantidade de energia que realmente é absorvida por qualquer tecido ou substância após uma exposição à radiação.

Efeitos biológicos

Os efeitos biológicos da radiação ionizante ocorrem quando a radiação transfere energia para as moléculas das células dos tecidos expostos. Como resultado desta interação, as funções das células podem deteriorar-se de forma transitória ou permanente e ocasionar inclusive a morte das mesmas. A gravidade da lesão vai depender do tipo de radiação, da dose absorvida, da velocidade de absorção e da sensibilidade do tecido em relação à radiação. Os órgãos mais sensíveis são aqueles envolvidos com a formação do sangue e o sistema gastrintestinal.
Exposição do corpo inteiro
· Doses altas de radiação podem provocar a morte em poucos minutos.
· Doses da ordem de 100 gray produzem falência do sistema nervoso central, provocando desorientação espaço-temporal, perda de coordenação motora, distúrbios respiratórios, convulsões, estado de coma e, finalmente, morte, que ocorre algumas horas após a exposição.
· Doses da ordem de dezena de gray, observa-se síndrome gastrintestinal, caracterizada por náuseas, vômito, perda de apetite, diarréia intensa e apatia. Em seguida surgem desidratação, perda de peso e infecções graves, sendo que a morte ocorre poucos dias mais tarde.
· Doses da ordem de alguns gray acarretam a síndrome hematopoiética, decorrente da inativação das células sanguíneas (hemácias, leucócitos e plaquetas) e, principalmente, dos tecidos responsáveis pela produção dessas células ( a medula óssea).
Exposição de áreas específicas do corpo
A exposição de áreas específicas do corpo produzem danos locais e imediatos nos tecidos. Os vasos sanguíneos das zonas expostas são lesados, alterando as funções dos órgãos, podendo levar a necrose e gangrena. Como conseqüências secundárias aparecem mudanças degenerativas nas células, sendo que o efeito retardado mais importante é o aumento da incidência de leucemia e de câncer, especialmente de pele, tireóide, pulmão e mama.
Limites de tolerância
De acordo com a legislação específica em vigor, o Anexo 5 da NR-15 da Portaria 3214/78, nas atividades onde trabalhadores possam ser expostos a radiações ionizantes, os limites de tolerância e os controles básicos para a proteção do homem, são os constantes da Norma CNEN-NE-3.01: “Diretrizes Básicas de Radioproteção”.

Radiações Não Ionizantes

Radiação não ionizante engloba toda a radiação e os campos do espectro eletromagnético que não tem energia suficiente para provocar mudanças nos átomos em que incide. A linha divisória entre as radiações ionizantes (altas freqüências) e as radiações não ionizantes (baixas freqüências) é a freqüência da luz solar (luz visível). No espectro eletromagnético, abaixo da luz visível está a radiação infravermelha. Mais abaixo se encontra uma ampla variedade de radiofreqüências (microondas, radio celular, televisão, rádio FM e AM, ondas curtas) e, no extremo inferior, os campos com freqüência de rede elétrica.

Radiação Ultravioleta

Presente na luz solar, na maioria das lâmpadas e na solda a arco. A radiação ultravioleta da luz solar é essencial para a síntese de vitamina D na pele e em outros aspectos fisiológicos da vida humana. Entretanto, pode ocasionar uma variedade de efeitos patológicos, como queimaduras, mudanças de pigmentação da pele, alterações imunológicas e neoplasias. A exposição excessiva é mais prejudicial para os olhos e para a pele, onde provoca uma série de alterações. A radiação UV pode provocar desde o eritema (“queimadura solar”) até o aumento da incidência de câncer de pele. Nos olhos, a maior parte da radiação é absorvida pela córnea, conjuntiva e cristalino, provocando queratite e conjuntivite, que aparece poucas horas após uma exposição excessiva e normalmente regride em um a dois dias. A exposição prolongada pode contribuir para a formação de cataratas. A exposição ocupacional mais importante ocorre entre os soldadores e entre os trabalhadores que atuam na intempérie, como os trabalhadores rurais, os pescadores, os operários da construção civil, entre outros.

Radiação Infravermelha

Presente na luz solar, nas lâmpadas de filamento de tungstênio e em numerosos processos industriais que utilizam fontes de calor, como os padeiros, sopradores de vidro, operários de altos fornos, trabalhadores de fundição e metalurgia, bombeiros, entre outros. Da mesma forma que a radiação ultravioleta, a infravermelha é mais prejudicial para a pele e para os olhos. Na pele, pode provocar queimaduras. Nos olhos, contudo, devido a transparência dos meios oculares, a radiação infravermelha afeta mais a retina.

Campos de radiofreqüência e microondas

A radiação de radiofreqüência é encontrada em aplicações muito conhecidas, tais como as emissões de rádio e televisão, comunicações (telefonia fixa e móvel, radiocomunicação), radar, entre outros. A exposição pode provocar aquecimento dos tecidos do organismo, levando a queimaduras, formigamentos (parestesias) e alterações da sensibilidade de mãos e dedos, irritação ocular e aquecimento e mal estar nas pernas. A emissão de radiação eletromagnética ocorre nos dois componentes de um sistema de telefonia celular, isto é, tanto no uso dos telefones celulares como junto às antenas radiobase. As ondas eletromagnéticas emitidas são absorvidas pelo organismo humano e podem causar efeitos biológicos. A questão ainda não foi devidamente esclarecida mas inúmeros estudos epidemiológicos em andamento parecem indicar a relação entre câncer cerebral e o uso de telefones móveis.

Campos elétricos e magnéticos

Presentes principalmente na geração, distribuição e uso da energia elétrica. No caso de exposição a campos elétricos e magnéticos, estudos epidemiológicos parecem indicar riscos excessivos de leucemia, de tumores cerebrais e de câncer de mama (em homens), especialmente entre os eletricistas que atuam em subestações e em redes de alta tensão e entre os condutores de veículos elétricos. Outras pesquisas tem apontado um maior risco de doenças cardiovasculares, alterações do sono, depressão e suicídio entre esses trabalhadores. Estudos sobre a exposição de trabalhadores em terminais de vídeo ainda não são conclusivos.

Vibração

Informações gerais: As vibrações transmitem-se ao organismo segundo três eixos espaciais (x, y, z), com características físicas diferentes, e cujo efeito combinado é igual ao somatório dos efeitos parciais. O homem percebe vibrações compreendidas entre uma fração do hertz (Hz) e 1.000 Hz, sendo que os efeitos sobre o seu corpo diferem segundo a freqüência. As conseqüências das vibrações no corpo humano dependem basicamente de quatro fatores: pontos de aplicação no corpo, freqüência das oscilações, aceleração das oscilações e duração da ação.
Exposição ocupacional
No ambiente industrial é freqüente a ocorrência simultânea de ruído e vibrações. Contudo, estes dois agentes podem causar efeitos diferenciados sobre o corpo do trabalhador. Enquanto o ruído desenvolve sua ação sobre o aparelho auditivo, as vibrações afetam zonas mais extensas do corpo, inclusive a sua totalidade. A repetição diária das exposições a vibrações no local de trabalho pode levar a agravos à saúde do trabalhador, sendo que o tipo de agravo é diferente para as diversas partes do corpo mais sujeitas às vibrações:

Oscilações verticais

Penetram no corpo que está sentado ou de pé sobre bases vibratórias (veículos, plataformas de trabalho) e levam preferencialmente à manifestações de desgaste na coluna vertebral tais como hérnias e lombalgias. No caso de freqüências muito baixas (inferiores a 1 Hz), o mecanismo de ação das vibrações centra-se nas variações de aceleração provocadas no aparelho vestibular do ouvido, provocando o “mal dos transportes” que se manifesta por náuseas e por vômitos. As vibrações de baixas e médias freqüências (de alguns Hertz a algumas dezenas de Hertz) podem gerar patologias diversas ao nível da coluna vertebral, do aparelho digestivo, da visão, da função respiratória, da função cardiovascular, além de inibição de reflexos.

Oscilações de ferramentas

Ocorrem principalmente com o uso de equipamentos motorizados (moto-serras, martelos pneumáticos) e provocam lesões nas mão e braços do trabalhador, como a Doença de Raynaud (“dedos mortos”), entre outras. Os trabalhadores mais atingidos são os trabalhadores dos setores de mineração, extração de madeiras e construção civil.
Avaliação e controle
Na avaliação das vibrações devem ser adotados os critérios da ISO – Organização Internacional para a Normalização, sendo que o procedimento genérico é similar à avaliação do ruído ambiental. Os instrumentos mais utilizados para a medição das vibrações são os acelerômetros e os analisadores de freqüência. É importante medir a aceleração em função das freqüências, considerar a exposição diária a que os trabalhadores estão expostos e comparar os valores ponderados com os estabelecidos pelas normas.
O controle das vibrações pode ser obtido através de três processos básicos: redução das vibrações na origem, diminuição da transmissão de energia mecânica a superfícies potencialmente irradiantes e redução da amplitude de vibração das superfícies irradiantes. Se as providências anteriores não forem suficientes, recomenda-se proteger individualmente o trabalhador com certos equipamentos como botas e luvas, que ajudam a absorver as vibrações.
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Textos Online
Limite de Tolerância – Calor
Norma CNEN-NE-3.01: “Diretrizes Básicas de Radioproteção”
ISO – Organização Internacional para a Normalização